sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

A Alegria de Viver Para Deus

Introdução

Quando se toca o diapasão a uma superfície, consegue ouvir mais claramente seu som. Quando estamos em contato com Deus, a alegria dele ressoa em todo o nosso ser.

1. Alegria

"pela alegria que lhe fora proposta".

Qual é a alegria proposta? A de estar à direita do Pai. De completar a sua vontade. Esta alegria foi sua motivação. Ele fez tudo para possuí-la.

Seu discípulo tem o mesmo alvo: a alegria de estar com o Pai celestial e de fazer a sua vontade. Esta alegria o motiva para viver para Deus em tudo o que faz.

2. Sofrimento

"suportou a cruz".

Jesus sabia que o meio para cumprir a vontade do Pai e alcançar a alegria foi pela cruz.

Nossa cruz? Morrer para nós mesmos, para viver para Deus. Suportar as dificuldades desta vida e do trabalho no reino de Deus, para cumprir a tarefa que ele nos deu.

3. Desconsideração

"desprezando a vergonha".

Jesus não se importou com a humilhação e a vergonha que passaria. Tinha significado nulo para ele. "Isso não é nada!" Não entra na equação. Não tem peso na decisão.

Para se tornar discípulo de Jesus, terá de passar humilhação. Quando se abandona as religiões humanas, para seguir Jesus em tudo. Quando se nega as tentativas e obras humanas, para obedecer ao Mestre. Quando se para de escutar autoridades humanas, para dar ouvidos as Escrituras, a palavra de Deus.

4. Sucesso

"assentou-se à direita do trono de Deus".

Jesus completou sua missão e se sentou ao lado do Pai na alegria eterna. Conquistou a vitória por uma vida que foi até o fim.

Nosso sucesso está em não largar nunca a vida com Deus e a vida para Deus, porque temos sempre em vista a alegria maior.




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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

A Verdadeira Santidade

santidade é obra da graça (Cl 2.6,7)

         Para que sejamos uma geração que marca na hora da conquista, é imprescindível que vivamos a verdadeira santidade. Ninguém, na história da igrejafez grandes conquistas sem viver a verdadeira santidade.
         Don Richardson foi um grande missionário do século XX. Numa das suas preleções, ele contou a história da conversão de um povo que vivia na Nova Guiné (um país que fica próximo à Austrália). Esse povo era conhecido como “Dunis”, e viviam, em pleno século XX, como se estivessem na Idade da Pedra. Eles jamais tinham tido qualquer contato com alguma pessoa civilizada, e portanto, nunca tinham tido contato com o evangelho. Uma característica dos “Dunis” que chamou a atenção dos missionários era que 90 a 95 por cento das pessoas daquele povo tinham menos do que cinco dedos nas mãos; alguns tinham apenas dois dedos na mão esquerda e três na direita. Aquilo intrigou os missionários, mas eles não obtiveram uma resposta para aquele fato até que morreu uma pessoa da tribo.
         O ritual fúnebre praticado pelos Dunis era bastante singular. Os mortos não eram enterrados; eles eram colocados em uma grande mesa feita de pedras e ali eram queimados. Toda a família, desde o mais novo até o mais idoso, saía de diante da mesa de cremação e seguia em direção a uma mesa de madeira. Atrás dessa outra mesa ficava um membro da tribo com uma pedra bastante afiada nas mãos, e ali os membros da família do falecido estendiam uma das mãos, colocavam-na sobre a mesa e tinham uma das falanges do dedo cortada fora. Isso assustou os missionários, mas também os fez entender o porquê das pessoas terem menos de cinco dedos nas mãos: eles descobriram que essa prática se relacionava com a busca de Deus. Aquelas pessoas ansiavam por Deus, e imaginavam que Deus só se encontraria com elas depois de terem sofrido bastante. Por isso, sempre que possível, elas aumentavam seu próprio sofrimento.
         Quantas pessoas não estão vivendo assim nos dias de hoje, buscando o sofrimento como um meio de se encontrarem com Deus, se esforçando em si mesmas para alcançarem a salvação e a santidade?

santidade é obra da graça (Cl 2.6,7)

          Paulo diz: Ora, como recebestes Cristo Jesus (…). Isso se deu quando aquelas pessoas ouviram e entenderam a graça de Deus (Cl 1.6), não mediante o esforço delas mesmas ou porque eram virtuosas, cheias de qualidades ou boas em si mesmas. Elas reconheceram que seus esforços, suas virtudes, suas boas obras e seus sofrimentos não acrescentavam nada para sua salvação; por isso, desistiram de tentar fazer alguma coisa e se entregaram completamente a Deus, mesmo vazias, derrotadas e frustradas consigo mesmas, porém confiantes de que se elas não puderam fazer nada para conquistar a salvação, Deus era poderoso para salvá-las. A salvação, portanto, caracteriza-se por um ato de entrega e de confiança no amor e na provisão de Deus. Só recebe a Cristo aquele que se esvazia de si mesmo, entregando-se completamente a Deus.
         O texto continua, dizendo: Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele (…). Paulo fala aqui sobre dois processos que acontecem na vida do cristão: salvação e santificação. A salvação vem pela graça. E a santificação vem da mesma forma, segundo o texto. Portanto, é a graça de Deus que nos salva e nos santifica.

verdadeira santidade

         Como se expressa a verdadeira santidade? O apóstolo Paulo responde a essa pergunta de maneira muito didática. Primeiro, ele mostra como não se expressa a verdadeira santidade, e depois faz o oposto:

“Cuidado, que ninguém vos venha enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo”.  Cl 1.8
        Para entendermos melhor o que Paulo está querendo dizer, é importante entendermos o significado da palavra “filosofia”. Aqui, filosofia não diz respeito aos pensamentos que excluem Deus, nem a um curso universitário. Josefo, um historiador do tempo dos apóstolos, disse:

“Existem três formas de filosofia entre os judeus: os seguidores da primeira escola são chamados fariseus, os da segunda, saduceus, e os da terceira, essênios”.
        Assim, “filosofia”, no texto, significa qualquer tipo de conhecimento acumulado sobre Deus ou sobre qualquer outro assunto. Segundo Paulo, a verdadeira santidade não é comprovada pelo conhecimento que uma pessoa consegue acumular. Os fariseus, por exemplo, tinham um vasto conhecimento sobre Deus, mas Jesus os chamou certa vez de filhos do diabo (Jo 8.44). É impossível que algum filho do diabo apresente santidade. O próprio diabo também conhece a Escritura, mas para ele está reservado o fogo do inferno.
         Paulo faz ainda um segundo alerta:

“Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida ou bebida, ou dia de festa, ou lua nova ou sábados”. Cl 2.16.
        O alerta de Paulo é contra o engano promovido pela vida de devoção. Muitas pessoas imaginam-se vivendo a verdadeira santidade pelo fato de expressarem, com muita intensidade, o comportamento religioso. Nos tempos de Paulo, as pessoas imaginavam que a verdadeira santidade era evidenciada se a pessoa fizesse distinção entre alimentos e alimentos, ou se ela prezasse o comparecer a eventos religiosos. Os fariseus agiam dessa maneira, mas Jesus lhes disse:

“Ai de vos, escribas e fariseus, hipócritas, porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois não entrais nem deixais entrar os que estão entrando! Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós” (Mt 23.13,15).
        Mas ninguém é mais santo porque deixa de comer isso ou de beber aquilo, ou porque participa desse ou daquele evento.
         Por fim, Paulo faz um último alerta:

“Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões”. Cl 2.18.
        Aqui, Paulo afirma que as experiências sobrenaturais ou místicas não são um sinal que comprova a verdadeira santidade. As pessoas ali estavam vendo e adorando anjos. Por imaginarem que Deus era inacessível, elas começaram a buscar ajuda e revelação de anjos, as tiveram. Miguel, o líder das hostes angelicais, era largamente adorado na Ásia Menor e a ele eram atribuídas muitas curas miraculosas. Com base nessas visões, muitos imaginavam-se espirituais, andando na verdadeira santidade. A essas pessoas Paulo diz não. Jesus mesmo chegou a afirmar:

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos naquele dia hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade” (Mt 7.21-23).

         Concluindo, Paulo diz:

“Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria…todavia, não têm valor algum contra a sensualidade” (Cl 2.23).
        Apesar de parecerem sinais da verdadeira santidade, essas referidas práticas e expressões não conseguem refrear os impulsos da carne; antes, muito facilmente os promovem.
         Os sinais que comprovam a verdadeira santidade Cl 3.1-3:

“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus”. Cl 3.1-3
        Aqui, Paulo faz uma afirmação condicional. Ele diz que se as pessoas morreram em Cristo e com ele ressuscitaram, então necessariamente uma mudança se operou na vida delas. E essa mudança as leva a viver um novo estilo de vida, a que podemos chamar de santidade.
         “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra”. Cl 3.2. O primeiro sinal da verdadeira santidade é o anseio pelas coisas celestiais. Aquele que nasceu de novo, que vive em santidade, anseia por Deus mais do que por todas as outras coisas. Contudo, o anseio por Deus é um aspecto subjetivo, que não pode ser medido muito facilmente. Por outro lado, o anseio por Deus leva a pessoa a tomar naturalmente duas atitudes práticas, que facilmente podem ser medidas.

“Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria”. Cl 3.5.
        A verdadeira santidade, além do anseio por Deus, se expressa por meio da morte do velho homem. Aqui, Paulo enumera cinco vícios da carne, que são destruídos pelo que é santo. O primeiro vício colocado nessa lista é a prostituição, que se refere à toda relação sexual ilegal e ilícita, e portanto envolve o adultério, a fornicação (o sexo antes do casamento), a bestialidade e outras formas de relação sexual que são anti-naturais e anti-bíblicas. Aquele que vive em santidade vai matando progressivamente esse vício em sua vida.
         A seguir, o apóstolo Paulo fala da impureza. Aquele que vive em verdadeira santidade se esforça para deixar de lado os maus intentos do coração, os maus pensamentos e as inclinações da carne: a pornografia, os atos libidinosos e a masturbação.
         Paulo continua a lista daquilo que o santo faz morrer. Ele faz morrer a paixão lasciva, o desejo maligno e a avareza. Paixão lasciva e desejo maligno têm praticamente o mesmo sentido, e significam todo tipo de desejo que não é voltado para Deus. Assim, aquele que tem os olhos voltados para as coisas materiais está alimentando desejos malignos no coração. Essa busca por admiração pode se dar até mesmo em relação a coisas espirituais. Há pessoas que oram não porque amam a Deus, mas sim porque desejam receber a admiração de outras pessoas, que as chamam de espirituais. O mesmo pode acontecer no tocante à leitura da Bíblia e ao jejum.
         O último vício enumerado por Paulo é a avareza. Nesse texto, avareza não se restringe ao amor ao dinheiro; antes, abrange todo tipo de busca do bem pessoal por egoísmo. Portanto, tudo o que a pessoa faz pensando em si mesma e não em Deus é uma forma de egoísmo. Em outras palavras, ela se coloca no lugar de Deus e, portanto, promove a idolatria. Paulo diz que aquele que vive a verdadeira santidade dia após dia mata todos esses vícios. Ele não permanece na passividade, mas sempre busca a força que Jesus lhe pode dar.
         Por fim, Paulo apresenta outro sinal que comprova a verdadeira santidade.

“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade”. Cl 3.12.
        A verdadeira santidade se expressa por meio do revestimento de Cristo. Aquele que é santo se torna, a cada dia, mais parecido com Jesus. Paulo enumera algumas das expressões da vida de Jesus. Ele diz que a verdadeira santidade se revela na misericórdia, na bondade, na humildade, na mansidão e na longanimidade.
         A misericórdia aponta para a compaixão de um ser humano para com outro. Aquele que é misericordioso nunca é acusador e nem crítico; antes, ele se oferece para ajudar e auxiliar aquele que está em situação de miséria. Por isso, ele é também bondoso.
         Sem dúvida, a bondade é um reflexo da humildade que existe no coração daquele que é santo. Ele sabe que o seu coração é enganoso, e que ele não é melhor do que qualquer outra pessoa. Antes, ele reconhece que é Deus quem o sustenta; por isso, ele também é uma pessoa mansa.
         A mansidão é uma característica na vida daqueles que reconhecem que suas vidas estão inteiramente nas mãos de Deus. Eles sabem que se algo não aconteceu do modo como eles esperavam, eles não devem se desanimar ou murmurar; antes, devem confiar em Deus, que faz todas as coisas de modo perfeito. Naturalmente, a mansidão conduz à longanimidade.
         Aquele que é verdadeiramente santo é paciente. Ele sabe que Deus vai fazer as coisas no tempo certo; por isso, ele descansa em Deus.
         Todas essas expressões existiam na vida de Jesus. Aquele que anda na verdadeira santidade as possui na sua vida, e a cada dia ele se torna mais parecido com Jesus.





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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Fé e Esperança

Marcos 5.25-34


Introdução: Fé e esperança são duas coisas que nunca morre, mesmo o maior incrédulo crê e tem esperança em algo, por que crê e espera. A Bíblia diz:
“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxime de Deus creia que ele existe, e que é galardoado dos que o buscam”. (Hb 11.6).

Essa passagem pelo qual estudaremos traz coisas fascinantes sobre a fé eesperança dessa mulher sofredora, ao ponto de provavelmente de perder aesperança e fé querendo desisti de sua vida (Mc 5. 25,26).

Veja bem ela não conhecia o Senhor, mais ouviu falar “Ouviu falar de Jesus”assim diz a palavra de Deus. A Bíblia não fala, mais de algum modo o conhecia pelos milagres ou pelos testemunho de alguém. Acreditou em seu coração que poderia ser curada, veja bem ela teve Fé e criou uma esperança em Cristo, quando a esperança vem cria-se espaço para o sobrenatural acontecer, Jesus seria a sua ultima tentativa seu ultimo esforço. Usaria naquele momento a pouca força que ainda lhe restava.

Para algo acontecer em nossas vidas temos que nos esforçar, nada cai do céusomente chuva e neve, nada é por um acaso, tudo têm um proposito de Deus em nossas vidas, Deus tem planos para nos, e vai acontecer sobre nós osobrenatural de Deus. Aquela Mulher fraca se esforçou ”esforça-te, e faz a obra” (1Cr 28.10b). Ela não sabia, mais ela estava trazendo esperança para muitos em nosso tempo, não desistir jamais use a pouca força que ainda resta porque mesmo fraco és forte “diga o fraco eu sou forte” (Jl 3.10).
“Se tão somente tocar nos seus vestidos, sararei” (Mc 5.28). Repare que vestido esta no plural “seus vestidos”, entendendo que ela tocou em vários vestido, por não saber quem tinha que tocar para se curada. Nosso alvo e Cristo, temos que conhecê-lo para não sermos enganados
“E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus” (Ef 3.19).

“ Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mt 24.24).

Secar Não é o Mesmo Que Cura

“E logo se lhe secou a fonte do seu sangue”. Vemos ai uma cura parcial não completa estancou parou por um momento. E logo Jesus disse: “alguém me tocou” o fato de tocar em Jesus não que dizer que esta curada. Que dizer que algo está acontecendo em nós.

Jesus parou e disse: “quem me tocou” muitos tocavam em Jesus naquele momento mais alguém que precisava muito mais que tos ali, o toco diferente, toque em Jesus de uma forma diferente com precisão com necessidadequerendo algo e você vai provocar o sobrenatural de Deus na sua vida.

E a cura verdadeiramente aconteceu
“Então a mulher, que sabia o que lhe tinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade. E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal”(Mc 5.33,34).

A cura não é quando queremos e sim quando Deus quer. Ela tocou e logo em seguida secou o seu o fluxo de sangue, não ouve a cura naquele momento mais quando “contou a verdade” V.33.

O segredo da nossa vitoria esta em contar a Deus as Nossas necessidades nossa fraqueza e dificuldade, não adianta só toca tem que confessar.

Nosso vizinho nada pode fazer, nossos parentes tão pouco, mais Cristo esse sim pode.

Tenha fé e não deixe que sua esperança morra.

Acenda em você a fé e esperança porque elas não morrem já mais.

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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Como Vencer os Obstáculos

Os obstáculos são uma parte intrínseca da vida. Enquanto vivos, enfrentaremos lutas; quando uma termina, outra se inicia. Só existe uma maneira de vencê-los, é enfrentando-os. Infelizmente, muitas pessoas não querem enfrentar os desafios da vida. Elas preferem empurrar os contratempos com a barriga, deixando os apuros para mais tarde, como se as dificuldades se resolvessem sozinhas. Na verdade, os problemas têm a tendência de se avolumarem com o passar do tempo; tornam-se piores, se não os enfrentamos.
Provavelmente, você está confrontando refregas agora mesmo. Muitas são os obstáculos que impedem a nossa caminhada para a vitória.Obstáculos são algumas coisas aterradoras a princípio, mas
que se tornam pequenas à medida que as enfrentamos.
Obstáculos podem ser apenas pedras no caminho, das quais nos desviamos ou usamos como alicerces para a vitória. Ou podem ser coisas intransponíveis que nos abatem e derrotam. Compreendê-los e aceitá-los como normais é crucial para vencê-los. Não se abata, enfrente os obstáculos. Você não pode mudar seu passado, mas as páginas do seu futuro estão em branco; escreva-as com a tinta da vitóriafonte:http://www.estudosgospel.com.br

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

A Pessoa do Espírito Santo

Duas palavras identificam a personalidade do Espírito Santo: Santo e Espírito.
  • Santo (do Grego Hagios): Venerável, Digno de Veneração, Sem pecado, Puro, Reto, Oposto a toda impureza.
  • Espírito (do Grego Pneuma): Vento, Sopro, Óleo, Respiração, Vida, Poder.

Quem é o Espírito Santo?

  • O Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade.
Ele é um com o Pai e o Filho. Nos textos abaixo podemos comprovar isto:
        (1) “Pai, Filho e Espírito Santo” (Mt 3.16,17;28.19).
       (2) “Ele é uma Personalidade com quem podemos nos comunicar e nos familiarizar. (Fp 2.1; 2 Co 13.13).

  • A presente tarefa do Espírito Santo na terra.
       (1) Consolar - Ele é o Consolador (do Grego Parakletos). Literalmente quer dizer: Aquele que intercede, que está ao lado, um Ajudador, um Advogado. (Jo 14.16,17; 15.26; 16.7).
       (2) Líder - (Diretor) da igreja (At 8.29, 30; 13.2-4; 16.6,7; 20.28).

  • Símbolos do Espírito Santo
       (1) Fogo - Purifica e refina (At 2.3; Is 4.4; Ex 13.21,22).
      (2) Água - Regenera, limpa, dá vida, dessedenta (Jo 7.38, 39; Is 44.3).
      (3) Vento - Invisível, Indescobrível, Indispensável, dá Vida, Irresistível (At 2.2; Jo 3.8).
      (4) Óleo - Unge, autoriza, escolhe, dá poder, cura (Lc 4.18; At 10.38).
      (5) Pomba - Pureza, lealdade, devoção, gentileza, inofensivo, terno amável (Mt 3.16, 17; Jo 1.32).
     (6) Selo - Segurança, proteção, direito de propriedade, garantia, como um selo lacrado de autoridade (Ef 1.13).
      (7) Penhor - Direito real, garantia, prova de pagamento (Ef 1.14).

  • As obras do Espírito Santo
       (1) Criador (Gn 1.2; Sl 104.30).
      (2) Doador da vida (Gn 2.7; Jó 27.3; 33.4; Jo 6.63; Rm 8.11; Ap 11.11).
       (3) Profeta - Profeta Máximo que inspira dons de profecia (2 Pe 2.21).
      (4) Milagres - Dá poder para milagres (Mt 12.28; 1 Co 12.9-11).

  • Sua natureza
       (1) O Espírito Santo é Eterno (Hb 9.14).
      (2) Onisciente - Tudo sabe (1 Co 2.10,11).
       (3) Onipotente - Todo poder (Lc 1.35; At 1.18).
      (4) Onipresente - Presente em toda parte (Sl 139.7-10).
      (5) Santo (Rm 1.4).
       (6) Bom (Sl 143.10).

  • O Espírito em relação ao Pai e ao Filho
       (1) Coopera na Obra da Igreja (1 Co 12.4-6).
      (2) Está no ato do batismo, junto com o Pai e ao Filho (Mt 28.19).
      (3) O mesmo Deus (At 5.3,4).
      (4) Reparte a graça com os santos, juntamente com o Pai e o Filho (2 Co 13.13).
       (5) Outro igual - Enviado pelo Pai e o Filho (Jo 14.16; 16.14,15).

  • O caráter do Espírito Santo
       (01) Intercede (Rm 8.27).
       (02) Fala (1 Tm 4.1; Ap 2.7).
       (03) Ouve (Jo 16.13).
      (04) Ensina (Jo 14.26; 1 Co 2.13).
       (05) Testifica (Jo 15.26).
      (06) Ama (Rm 15.30).
      (07) Conhece (1 Co 2.11).
      (08) Tem vontade própria (1 Co 12.11).
       (09) Pode ser entristecido (Ef 4.30; Is 63.10).
      (10) Convence (Jo 16.8).
       (11) Guia (Jo 16.13).
      (12) Pune e castiga (At 5.1-11).
       (13) Revela (1 Co 2.10).
       (14) Sonda - Penetra até as profundezas (1 Co 2.10).
       (15) Faz lembrar (Jo 14.26).
      (16) Convida (Ap 22.17).
      (17) Habita no crente em Jesus Cristo (1 Co 6.19).
      (18) Faz clamarem os corações (Gl 4.6).

  • Ele é um dom de Deus
       (1) Dado àqueles que pedem - àqueles que querem (Lc 11.13).
      (2) Deve ser recebido como um dom (At 2.38, 39).
       (3) Dado aos que obedecem a Deus (At 5.32).
      (4) Deus nos deu o Seu Espírito (1 Ts 4.8).

  • O Poder do Espírito Santo
       Quando o artigo definido (o, a, os, as) estiver ausente na língua grega, indica poder, dom ou manifestação do Espírito, em vez da Pessoa do Espírito em Si mesma. Indica o Dom em vez do Doador. A presença do artigo, portanto, indica a pessoa. O artigo está ausente, indicando, portanto, o poder, o dom ou as manifestações do Espírito nas seguintes passagens: Mt 1.18,20; Mc 1.8; Lc 1.15,35, 41, 67; 2.25; 3.16; 4.1; 11.13; Jo 1.33; 7.38,39; 20.22; At 1.2, 5; 4.8,31; 6.3,5; 7.55; 8.15,17,18; 9.17; 10.38; 11.16,24; 13.9,52; 19.2,6; Rm 5.5; 9.1; 14.17; 15.13,16; 1 Co 2.13; 6.19; 12.3; 2 Co 6.6; 1 Ts 1.5,6; 2 Tm 1.14; Tt 3.5; Hb 2.4; 6.4; 1 Pe 1.12; 2 Pe 1.21; Jd 20.


Autor: Pr Napoleão Falcão; http://www.estudosgospel.com.br/

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

As Obras da Graça

Mas, pela Graça de Deus, sou o que sou; e a sua Graça, para comigo não foi vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a Graça de Deus que está comigo. 1Coríntios 15:10

A Graça de Deus não encontra homens aptos para salvação mas torna-os aptos a recebê- la. Os salvos são o que são, pelo poder vivo da Graça de Deus. Os salvos não se caracterizam por seus próprios méritos, mas pela Graça do Mediador. Eu sou uma nova criatura em Cristo Jesus pela Graça de Deus. E tudo que o cristão é e tem, só existe pela Graça. Como pela Graça de Deus somos o que somos, também por Sua Graça é que não somos o que não somos. A Graça desfaz o queéramos e nos torna o que somos. Assim como a Graça realiza em nós o quesomos, realiza por nós o que fazemos. No Reino de Deus os santos não fazem suas obras por iniciativa própria nem com esforço próprio. Nossa eficiência sem a suficiência de Deus é apenas deficiência. Primeiro, Deus realiza uma obra emnós pela Graça, e depois, por meio da mesma Graça realiza uma obra através de nós. A Graça trabalha em nóspara que possamos trabalhar pela Graça. Nós fazemos as obrasmas Deus opera em nós a realização das obras. Deus chama os homens pela sua Graça e por esta mesma Graça os transforma, e os envia ao mundo, a fim de realizar uma tarefa que a Graça irá sustentar e concretizar. Todos os gigantes de Deus foram homens fracos que fizeram grandes coisas para Deus porque se basearam na presença divina com eles. Quando Deus,pela Graça, chama alguém, Ele sustenta. A Graça é suficiente para sustentar e realizar tudo aquilo que Deus tem estabelecido. A essência da doutrina da Graça éque Deus é por nós. Quando Deus salva uma pessoa por sua Graça, Ele também a capacita. Assim, Deus qualifica aqueles a quem chama. Não é possível alguém ser salvo pela Graça sem ser também habilitado por esta mesma Graça, para a tarefa que Deus tem chamado. Deus chama, salva, santifica, envia e sustenta pelaGraça. Todos os homens de Deus que realizaram a obra de Deus foram apenas homens que se submeteram ao tratamento da Graça, deixando a Glória paraAquele que tudo operou. A Graça leva o homem a depender por completo de Deus e a fazer toda a sua obra na dependência da soberania e poder de Deus. É a Graça quem impulsiona todo filho de Deus a orar. Sem oração não pode haver ministério cristão. Mas, a oração não pode ser um grande esforço do espírito humano. Se a nossa oração é uma iniciativa de nossa alma, logo se tornará um enfadonho exercício. Orar por mero dever é algo insuportável para o coração humano. Só os santos oram com prazer e espontaneamente em cada momento. A Graça nos move à oração como os ventos estimulam as velas do barco. Tentar fazer qualquer trabalho para Deus sem oração é tão inútil como tentar lançar um satélite com um estilingue. Mas, a oração, fruto de um esforço sem a Graça, éuma tarefa desgastante, incômoda e aborrecida. A verdadeira vida cristã é umaexpressão graciosa que nos move a orar. Porém, Orar sem trabalhar é zombar de Deus e trabalhar sem Orar é roubar de Deus a sua Glória. O serviço da Graça envolve oração e ação. Não podemos somente orar sem trabalhar, pois isto negaria a ordenança de Deus: No suor do teu rosto comerás o teu pão. Gênesis 3:19a. 

Também, trabalhar sem orar torna Deus dispensável. A Graça de Deus nos habilita orando no trabalho e trabalhando em oração para realizar os propósitosque a Graça determina. Phillips Brooks ensina: Não ore pedindo uma vida fácil. Ore para ser um homem mais forte. Não ore pedindo uma tarefa equivalente às suas forças. Ore por forças equivalentes às suas tarefas. E é por Cristo que temos tal confiança em Deus; não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus. 2Coríntios 3:4-5. 
 
Pela Graça Deus nos aperfeiçoa e ainda nos coloca nas tarefas mais arrojadas. Deus não pergunta sobre nossa capacidade ou incapacidade, mas se estamos à disposição. Não há desculpas para aqueles que se entregam à Graça de Deus. A Graça transforma fichas em moedas de ouro, pedregulhos em pérolas, doença em saúde, fraqueza em força e miséria em abundância. A minha Graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo. 2Coríntios 12:9. 
 
A fraqueza do homem é a perfeita possibilidade do Deus onipotente. Um fraco na dependência total de Deus é um gigante nas suas mãos. O vaso cheio não se pode encher. Mas aquele que se encontra vazio está na boa condição de ser usado. Deus não aproveita no seu Reino os homens cheios de si mesmos. Não há utilidade para o serviço da Graça quem se reveste dos valores da carne. O trabalho de Deus é feito por Deus, da sua maneira e com os seus métodos e instrumentos. E a história bíblica mostra com clareza, que Deus jamais usou os poderes humanos para promover os seus projetos. As obras na Graça são feitas por Deus na vida de homens fracos e frágeis que se dispuseram por completo a viver na dependência do próprio Deus, a fim de realizar tudo aquilo que Deus determinar. Posso todas as coisas naquele que me fortalece. Filipenses 4:13. 
 
Pensar que você não pode fazer nada é quase tão arrogante quanto pensar quepode fazer tudo. A Graça de Deus nos transforma na salvação e nos habilita de tal modo, que podemos fazer tudo aquilo que Ele estabelece em seu programa. Nossa humildade serve-nos falsamente quando nos leva a fugir de qualquer dever. A desculpa de inaptidão ou incapacidade é totalmente insignificante paranos desculpar. Os mensageiros de Deus são também instrumentalizados por Deuspara desenvolver as tarefas que a Graça patrocina. Não há ócio no estilo da Graça. Quando Deus quer um obreiro, chama um obreiro pela Graça. Não há desculpas por falta de capacidade nem por falta de tempo. Deus nunca escolheu vadios ou inativos para o seu ministério. Deus não precisa de seus talentos, sabedoria, santidade e força. Pelo contrário, você, em fraqueza, precisa desesperadamente do poder do seu Espírito em seus trabalhos. A obra na Graça, é a obra de Deus em nós e suas obras por meio de nós. A verdade mostra queos homens na Graça são os mais ativos e diligentes que existem, pois realizam o maior número de obras com o poder da Graça de Deus, dentro do tempo que a Graça estabelece, para o louvor e glória de Deus. Se o trabalho é feito em nome de Cristo e com o seu poder e supervisão, a honra é devida ao seu nome. Todos os mandamentos de Cristo são atos da Graça, por isso é um privilégio estar ocupado com eles. Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo mais abundantemente além daquilo que pedimos e pensamos, segundo seu poder que opera em nós. Efésios 3:20. Amém. Graça e paz.